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Senador defende que educação seja prioridade

Data da notícia: 2023-09-13 09:22:43
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Confúcio Moura lamentou que o Brasil ficou em situação dramática na qualidade educacional

O senador Confúcio Moura (MDB) afirmou que a educação brasileira passa por um dos momentos mais delicados da sua história, afetada fortemente pela pandemia da Covid-19. Hoje o país está diante de uma situação de retrocesso e desaceleração de importantes mudanças no sistema educacional brasileiro. Confúcio Moura destacou que, na semana passada, saiu o resultado de uma pesquisa comparativa entre cerca de 50 países, e o Brasil ficou em uma situação dramática na qualidade educacional entre os pesquisados.

“Isso há de mexer com nossos próprios brios. Nós todos, senadores, deputados, vereadores, prefeitos, governadores. É uma chacoalhada desagradável em nós todos, que estamos próximos de sermos a décima economia do mundo”, ressaltou. De acordo com o parlamentar, as pessoas se acostumam com a mesmice, o atraso, com o retrocesso e vai achando que tudo isso é normal e questionou. “É normal nossos alunos não aprenderem a ler até os oito anos, não ter ensino médio adequado para segurar os meninos de 13 a 17 anos na escola? Isto não é natural. Vivemos em um momento bastante adequado para reavaliar como a educação tem sido tratada no Brasil, os erros e acertos na condução do processo educacional”, ponderou.

Para o senador rondoniense, a educação do futuro é a que vai atender ao rápido avanço do conhecimento, que evolui e transforma cada instante, numa velocidade que faz obsoletos os conhecimentos, as profissões, a concepção de escola, os métodos pedagógicos, inclusive a posição relativa entre professor e aluno. Segundo ele, a educação do futuro exige que o aprendizado seja contínuo, flexível, o que exige atuação rápida dos gestores. Isso se aplica, principalmente, à educação pública.

Confúcio Moura ressaltou que a escola do futuro não será apenas um aperfeiçoamento da atual, mas será uma nova escola, com uma nova lógica. “A escola do futuro deverá tratar dos problemas que ameaçam a humanidade, como as mudanças climáticas. Nós, a nossa geração, também não acreditava em mudanças climáticas. Falavam muito de mudanças climáticas e nós pensávamos: isso é balela, isso não existe, é coisa de pessoas pessimistas, que puxam o nosso país para baixo, o mundo para baixo”, afirmou.

Fonte: Agência Senado






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